
Cinco apostas do Paraná faturam R$ 4,2 milhões cada na Lotofácil; veja cidades
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Quem se deu bem e quem se deu mal entre as exceções do tarifaço de 50% de Trump A tarifa de 50% cobrada de produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos...
Quem se deu bem e quem se deu mal entre as exceções do tarifaço de 50% de Trump A tarifa de 50% cobrada de produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos afetou, no mínimo, mais de 3,1 mil trabalhadores de indústrias do Paraná. O número é correspondente aos funcionários de quatro empresas - todas ligadas à fabricação de produtos à base de madeira e que tinham os EUA como um dos principais destinos da produção. Desde julho, quando o tarifaço foi anunciado, elas adotaram medidas como demissões em massa, suspensão de contratos de trabalhadores em layoff e férias coletivas, ao mesmo tempo em que reduziram as próprias operações. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp Em um dos casos, uma unidade chegou a ser totalmente fechada. Em outro, todos os quase mil funcionários foram colocados em férias coletivas. Relembre mais abaixo. Os impactos econômicos preocupam, principalmente, as pequenas cidades, cujas economias dependem das indústrias. Em Jaguariaíva, nos Campos Gerais, a prefeitura afirma que a indústria que anunciou uma demissão em massa empregava 25% dos trabalhadores que têm carteira assinada na cidade, entre empregos diretos e indiretos. Por lá, a prefeitura vêm prevendo uma queda de pelo menos 20% na arrecadação municipal - e consequentemente, no orçamento dos cofres públicos. Com isso, algumas medidas foram tomadas, e até o orçamento da festa de aniversário dos 202 anos da cidade foi reduzido drasticamente. Leia também: Veja vídeo: Motorista agride idoso após acidente de trânsito, no Paraná Investigação: Pedreiro some após sair para comprar imóvel no Paraná, e polícia prende homem que estava com ele por suspeita de crime Previsão do tempo: Chegada de frente fria muda o tempo em metade do Paraná, diz Simepar Pelo menos quatro indústrias paranaenses foram fortemente afetadas O tarifaço entrou em vigor no dia 6 de agosto, mas medidas de contenção começaram a ser adotadas por empresas desde julho, após o presidente Donald Trump anunciar as tarifas no dia 9. Relembre os casos paranaenses: Sudati Na segunda quinzena de julho, a indústria Sudati anunciou uma demissão coletiva de 100 funcionários das fábricas de Ventania e Telêmaco Borba, nos Campos Gerais do Paraná. Na época, a assessoria da empresa disse que as demissões seriam realizadas ao longo de 60 dias. Informou, também, que a fábrica possuía um total de 2,8 mil funcionários e tinha mais unidades em outras duas cidades do Paraná e uma em Santa Catarina - e que elas não seriam afetadas. Relembre. Millpar A indústria Millpar anunciou no dia 20 de agosto que decidiu fechar as portas da sua planta de Quedas do Iguaçu, que fica entre as regiões central e sudoeste do estado. Além disso, a empresa também fez uma demissão em massa na unidade de Guarapuava. Na época, a assessoria disse que a Millpar totalizava cerca de 1,1 mil funcionários, somando as fábricas das duas cidades, mas não informou quantos foram demitidos. Antes das demissões, em julho, 640 trabalhadores foram colocados em férias coletivas, e com a proximidade do início da taxação mais 80 funcionários foram submetidos a férias e a empresa decidiu suspender a própria produção. Relembre. Randa No início de agosto a indústria Randa anunciou que ia dar férias coletivas para todos os 800 funcionários que possuía em Bituruna, no sul do Paraná. Na época, a empresa informou que 55% de toda a produção era destinada aos EUA - e que todos os pedidos feitos pelo país foram cancelados por conta do tarifaço. Relembre. BrasPine A indústria BrasPine anunciou nesta quarta-feira (3) a demissão de cerca de 400 funcionários de Jaguariaíva e Telêmaco Borba, nos Campos Gerais. A empresa também disse que colocou cerca de 1,1 mil colaboradores em regime de layoff, recurso previsto em lei que permite a suspensão temporária de contratos de trabalhadores ou a redução de salários e jornadas de trabalho. Antes, em julho, a BrasPine anunciou reduções nas próprias operações e a concessão de férias coletivas a diversos funcionários. Inicialmente, 700 trabalhadores foram afetados. Cerca de uma semana depois, a indústria informou que ampliou a medida para 1,5 mil funcionários. Relembre. Tarifaço sobre produtos brasileiros Presidente dos EUA, Donald Trump REUTERS/Jonathan Ernst Um decreto assinado pelo presidente Donald Trump elevou para 50% a alíquota sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos desde o dia 6 de agosto. O documento também traz uma lista de 700 exceções, que beneficiam segmentos estratégicos como o aeronáutico, o energético e parte do agronegócio, mas não incluem os produtos fabricados pela BrasPine, por exemplo. No dia 13 de agosto, o Governo Federal anunciou a primeira parte de um pacote de medidas para socorrer empresas afetadas pela taxação. Entre elas, estão a criação de uma linha de crédito de R$ 30 bilhões e a flexibilização de impostos. No dia 25 de julho, o governo do Paraná também anunciou uma série de medidas econômicas para tentar ajudar as empresas do estado. Assim como no pacote nacional, o paranaense prevê linhas de crédito especiais e flexibilizações. SAIBA MAIS: Após anúncios de demissões e férias coletivas, Governo do PR promete medidas para ajudar empresas afetadas pelo tarifaço de Trump Paraná x EUA Tarifaço dos EUA obriga fábricas que processam madeira reflorestada a dar férias no PR De acordo com dados divulgados pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em 2024, o estado exportou cerca de US$ 1,58 bilhão aos EUA. A maior parte dessas vendas, totalizando US$ 1,19 bilhão, foi de produtos dos setores da madeira, móveis, carne, café e mate, pescados, couro e calçados, mel, metalmecânico, siderurgia, cerâmica, papel e celulose e sucos. Juntos, esses segmentos são responsáveis por mais de 380 mil empregos diretos e 240 mil indiretos no estado. De acordo com o Governo do Paraná, de janeiro a junho de 2025 o estado totalizou US$ 735 milhões em exportações ao país norte-americano. Setor madeireiro Paraná possui grande área de florestas plantadas Apre/Divulgação De acordo com estimativas da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), o Paraná é um dos principais exportadores de produtos de madeira para os Estados Unidos. O setor madeireiro gera cerca de 400 mil empregos diretos e indiretos no estado, considerando os trabalhadores florestais e os que atuam em indústrias do segmento, aponta a associação. A entidade também afirma que, em 2024, o Paraná exportou mais de US$ 627 milhões em produtos florestais. Entre os principais, estão molduras de madeira, paineis compensados, madeira cerrada e diferentes tipos de celulose, por exemplo. MAIS SOBRE O SETOR MADEIREIRO - 15 anos em um dia: como árvore é transformada em papel na maior plantação de pinus do Brasil que fica no PR Em agosto, a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), entidade representativa dos setores de madeira processada e de base florestal, emitiu um nota afirmando que, em negociação com os EUA, medidas governamentais não resolverão a crise no setor madeireiro Leia a nota completa no site da Abimci Vídeos mais assistidos do g1 PR: Leia mais notícias da região em g1 Campos Gerais e Sul